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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Adventistas no Distrito Federal estruturam Ministério de Capelania Hospitalar

Guará, DF ... [ASN] O ministério de Capelania da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Guará (DF) realizou neste domingo, 26, um curso de capelania hospitalar com a presença de 30 participantes. “Estamos nos organizando para um trabalho mais sistemático de atendimento em hospitais”, diz a líder do ministério, Carmelita Maria de Oliveira.
Esther Rodrigues, também membro da Igreja, atuou pela primeira vez como capelã-ministradora de cursos, ao lado do presidente do Conselho Federal Evangélico de Capelania Hospitalar, Washington Luiz da Silva.  “Dar assistência aos enfermos foi um divisor de águas em minha vida espiritual”, conta Esther.
Depois do primeiro curso em junho de 2008, Esther fez mais dois, sendo atualmente responsável pela interlocução entre o Conselho Federal e a Igreja. Ela avalia este trabalho, voluntário, uma forma muito especial de ser instrumento de Deus. “Levar esperança, carinho e amor para os que precisam é uma forma transformadora de servir a Deus, ao próximo e ao mundo”.
Aos 38 anos, o pastor Washington Luiz acumula 20 anos de experiência neste Ministério. Ele conta que neste tempo, ensinou e aprendeu muito. A principal exigência, segundo ele, para quem exerce a função de capelão-visitador é ter intimidade com Deus.
“A capelania molda o caráter do cristão porque requer sensibilidade e coerência entre o falar e o agir”, afirma. No curso, o pastor aborda questões práticas – a exemplo da importância de usar a roupa e o calçado adequado, pedir permissão para levar qualquer coisa extra (literatura, alimento, ministrar unção, santa ceia). “A postura é de respeito ao paciente e à administração do hospital”, afirma.
A regra é ter bom senso. Aprender a lidar com situações complexas e até mesmo com a morte: “entender que o foco é oferecer a salvação e dar assistência emocional e espiritual também aos familiares”, ressalta.
O pastor Washington conta que nasceu numa família pobre, em Recife. Para contribuir com o sustento da família, catava caranguejo e vendia. “Eu tinha acabado de vender três favos de caranguejo e fui atropelado. Tinha uns 14, 15 anos”, relata.
No hospital, em coma parcial, ouvia os comentários a seu respeito, mas um em especial, o marcou: “Deus tem um propósito em sua vida. Jesus te ama”, dizia uma voz feminina ao ouvido dele. Filho de uma família fervorosa ao catolicismo, explica que a mãe levara terço e imagem de Maria.
Nestas condições recebeu visitas de irmãos de diferentes denominações. Até que um dia um deles afirmou: “Você sabe por que está aqui sofrendo desse jeito? Porque vocês são idólatras! E se continuarem vão queimar no fogo do inferno. Meu avô o expulsou”, diz. O exemplo serve para mostrar que o capelão deve apresentar apenas a mensagem de Deus. [Equipe ASN, Ana Maria Mejia]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6350-adventistas-no-distrito-federal-estruturam-ministerio-de-capelania-hospitalar

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tempestade solar castiga robô Curiosity a caminho de Marte

Apesar de ser atingido por uma das mais violentas tempestades solares já registradas, o jipe-robô Curiosity nada sofreu e continua sua jornada rumo ao Planeta Vermelho. De acordo com a Nasa, o choque de radiação serviu de testes para simulação dos efeitos sobre o ser humano.

O intenso bombardeio eletromagnético atingiu em cheio o robô no dia 27 de janeiro, após uma violenta explosão na mancha solar 1402, ocorrida quatro dias antes e considerada como a mais intensa desde 2005.
O evento produziu um flare solar de classe X2, que acelerou prótons e elétrons quase na velocidade da luz. Como comparação, uma explosão solar de classe -X2 equivale a um terremoto entre 7 e 8 na escala Richter.
Guiadas pelo campo magnético do Sol, as partículas aceleradas seguiram em direção ao jipe-robô, acomodado no interior da nave que o entregará em Marte em agosto de 2012.
Quando as partículas atingem as paredes externas da nave, quebram outros átomos e moléculas que estão em seu caminho produzindo uma espécie de spray secundário de radiação. Todas essas partículas são então absorvidas e medidas por um detector a bordo do Curiosity.
Batizado de RAD (Radiation Assessment Detector ou Detector de Avaliação de Radiação), o instrumento conta os raios cósmicos, nêutrons, prótons e outras partículas em um grande espectro de energias biologicamente interessantes. Apesar do primeiro objetivo da missão RAD ser o de investigar o ambiente na superfície marciana, os pesquisadores estadunidenses o acionaram desde que o Curiosity foi lançado, com a finalidade de analisar o ambiente radioativo entre a Terra e Marte.
De acordo com cientista Don Hassler do Southwest Research Institute, que cuida dos experimentos do detector RAD, em nenhum momento o jipe-robô esteve em perigo. "Na verdade, ao longo de toda a missão pretendemos experimentar mais tempestades similares a esta".

Segundo Hassler, os pesquisadores têm uma boa ideia dos níveis de radiação encontrados no ambiente externo, mas desconhecem as condições dentro da nave, que ainda continuam um mistério.
"O Curiosity está montando na barriga de uma nave espacial, no mesmo local onde um astronauta seria colocado", explica o cientista. "Isso significa que o robô está experimentando tempestades espaciais da mesma forma que um astronauta de verdade."
Até mesmo supercomputadores têm dificuldade para modelar exatamente o que acontece quando raios cósmicos de alta energia e as partículas solares se chocam contra as paredes de uma nave espacial. Uma partícula atinge outra, fragmentos voam e colidem com outras moléculas. Para o pesquisador, calcular tudo isso é muito difícil, por isso os trabalhos de medição do instrumento RAD é muito importante. "Estamos tendo uma chance de realmente medir o que acontece", explicou Hassler.
Mesmo quando o Sol está quieto, o jipe-robô é bombardeado por uma garoa constante de raios cósmicos de alta energia, acelerados há milhares de anos-luz por explosões supernovas ou buracos negros.
No rescaldo do bombardeio de 27 de janeiro, o instrumento RAD detectou um surto de partículas várias vezes mais numerosos do que os habituais valores de contagem de raios cósmicos. Agora, Hassler e sua equipe estão analisando esses dados com objetivo de entender a resposta da nave espacial a essas tempestades.
Até a chegada a Marte, prevista para agosto de 2012, mais flares solares deverão ocorrer na estrela. Além disso, até 2013 a atividade solar deverá continuar crescendo, fazendo com que mais bombardeios de partículas atinjam a nave e o jipe-robô Curiosity. Segundo Hassler, existe tempo de sobra para muitas avaliações.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Tempestade_solar_castiga_robo_Curiosity_a_caminho_de_Marte&posic=dat_20120227-110358.inc

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Inaugurada a TV Novo Tempo em Uruará

Uruará, Pará...[ASN] Com uma programação recheada de muitas atividades a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Uruará, Pará, inaugurou no último sábado, 25 de fevereiro, o Canal da TV Novo Tempo. Pela manhã, uma carreata pelas principais ruas de Uruará impactou a cidade. 

À noite, na praça municipal, um telão foi montado com transmissão da programação da TV Novo tempo, somado a um culto de gratidão, músicas de cantores locais, o descerramento da placa inaugural e uma queima de fogos que emocionou a todos. Além de contar com a participação especial do apresentador Tito Rocha, do programa Na Mira da Verdade.
Um dos parceiros para a implantação da TV Novo Tempo em Uruará foi o prefeito do município, Eraldo Pimenta, que na ocasião foi representado pelo chefe de gabinete Samuel Nogueira. “Fico muito feliz por estar apoiando este projeto dos Adventistas do Sétimo Dia e a instalação desse canal já é uma benção para o município”, declara Eraldo. [Equipe ASN, Cirineu Santos]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6343-inaugurada-a-tv-novo-tempo-em-uruara

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Lixo Espacial: restos de foguete Ariane caem sobre o Maranhão

Moradores da cidade de Anapurus, no Maranhão, foram surpreendidos nesta manhã de quarta-feira pela queda de um grande fragmento de um foguete francês do tipo Ariane 44-L. De acordo com os populares, a queda do objeto foi seguida de um forte estrondo.
De acordo com cálculos de decaimento orbital feitos pelo Apolo11-Satview, o fragmento que caiu em Anapurus (28 km de Chapadinha e 275km de São Luís) era o tanque de pressurização de um foguete Ariane H10, objeto com identificação internacional 24770, lançado em 1997. Segundo as testemunhas, a queda ocorreu às 06h00 pelo horário local.


Moradores das cidades próximas ao local da queda ficaram bastante assustados com o evento, que rapidamente se espalhou entre a população. Na queda, diversas árvores ficaram destruídas.


Fotos: No topo, gráfico de reentrada do objeto mostra a órbita do foguete Ariane e a posição do ponto de ruptura. Na sequência, o morador Gilberto Ramos, de Mata Roma, um dos primeiros a chegar ao local e fotografar o objeto. Acima, moradores examinam o objeto. Crédito: Blog Interligado, Internauta Hélio Machado Queiroz e Gilberto Ramos.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Lixo_Espacial_restos_de_foguete_Ariane_caem_sobre_o_Maranhao&posic=dat_20120223-155058.inc

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Batismos em igrejas adventistas crescem 6% na América do Sul

Brasília, DF ... [ASN] “Minha vida espiritual mudou totalmente. Eu antes até tinha uma boa vida na igreja, mas aquela experiência foi marcante”. A afirmação é do jovem Gildevan Rodrigues, 30 anos, participante do Missão Calebe e que se envolveu ativamente, em 2011, ao lado de vários outros jovens, na preparação de 55 batismos durante a campanha que ele e outros realizaram na cidade de Itatitinga, no Ceará. Para o missionário, a sensação de ajudar na coordenação de um projeto de evangelismo local e ver resultados através de batismos são aspectos que o fizeram crescer espiritualmente. O rapaz explica que cooperou com o pastor na visitação de pessoas que tinham dúvidas sobre temas da Bíblia ou precisam ser aconselhadas quanto a essa decisão. Para se engajar mais na missão, ele deixou emprego em uma empresa e passou a trabalhar por conta. Assim tinha mais tempo para ser útil na obra evangelística. Gildevan Rodrigues ilustra algo que, estatisticamente, começa a se tornar realidade na vida de grande parte dos pouco mais de dois milhões de membros adventistas sul-americanos. Há uma percepção de que aumenta o número de envolvidos com a missão de pregar o evangelho e cujo desfecho é, em grande parte das vezes, a decisão pública se manifestar ao lado de Jesus Cristo e os ensinos bíblicos. Segundo o balanço anual da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o número de batismos cresceu 6,6% na relação entre 2011 e 2010. O ano passado fechou com 223.378 batismos contabilizados no Equador, Bolívia, Peru, Chile, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Para o secretário da organização adventista em oito países sul-americanos, pastor Magdiel Pérez, os dados são absolutamente consistentes, pois o sistema de secretaria das igrejas está informatizado e os registros podem ser feitos online por membros que atuam como secretários nas congregações locais. Além disso, só é considerada a inclusão de um novo membro no sistema depois de uma confirmação por parte da associação ou missão correspondente, quando essa recebe a ficha batismal preenchida. “Em nossa avaliação, esse crescimento é bem sustentável, pois percebemos que o foco da maioria da igreja está em divulgar a mensagem de salvação. Estamos preocupados mais com a vida espiritual dos membros e isso está se refletindo no trabalho missionário e nos resultados”, comenta. Na comparação histórica desde 1987, foi um dos cinco anos com maior crescimento.
Na avaliação do coordenador de evangelismo sul-americano, pastor Luís Gonçalves, que realiza dezenas de campanhas evangelísticas anualmente em vários países, duas palavras sintetizam esses números: qualidade e quantidade. “Queremos batizar, porém batizar bem”, afirma. Gonçalves vê uma consciência mais evangelística dos adventistas ao longo dos anos. O pastor Everon Donato é diretor da área de Ministério Pessoal, responsável por incentivar os adventistas sul-americanos a terem um compromisso pessoal com a missão. Em sua análise, ele acredita que esse crescimento se deve a três fatores: o programa de motivação chega mais perto das igrejas locais, há uma maior mobilização dos membros e existe uma clareza de estratégias.
Para o pastor Erton Köhler, líder sul-americano dos adventistas, essas estatísticas mostram que os batismos precisam ser fruto de um trabalho integral dos membros. Não se trata apenas de batizar pessoas e aumentar registros, mas de criar meios eficazes para mantê-las ativas e motivadas nas igrejas ajudando a multiplicar o evangelho. “Esse é o crescimento verdadeiro”, avalia.
O crescimento adventista sul-americano tem sido consistente e harmônico. Além de aumento de batismos, os resultados administrativos e financeiros também têm sido satisfatórios apesar de fatores adversos globais como crise econômica. “Nossas instituições têm colaborado de maneira plena para a evangelização e, ao mesmo tempo, trabalham com solidez mantendo uma ampla rede educacional, de saúde e projetos sociais. Aplicamos os nossos recursos no trabalho direto de divulgação dos princípios bíblicos”, comenta o pastor Marlon Lopes, diretor financeiro da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos.
Destaques regionais – Ao observar os dados regionais, é possível destacar números expressivos em lugares como o Paraguai. Na relação entre 2011 e 2010, o número de batismos subiu 39,4%. A realização da série de evangelismo via satélite e pela web A Grande Esperança, em novembro de 2011, certamente ajudou no resultado final da região chamada de União Sudeste Brasileira que compreende os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Nesses três estados brasileiros, o crescimento de batismos ficou em 12,6%. Na maioria das 15 uniões adventistas (que são regiões administrativas criadas para facilitar a coordenação dos trabalhos nas igrejas locais), houve aumento da quantidade de batismos. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6307-batismos-em-igrejas-adventistas-crescem-6-na-america-do-sul

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Brasileiro pode ter desvendado misterioso apagão de Eta Carinae

Localizada a 7.500 anos-luz da Terra, Eta Carinae é um dos objetos mais fascinantes da Galáxia. Periodicamente, a estrela deixa de brilhar por 90 dias em alguns comprimentos de onda o que levou cientistas da USP a pesquisarem e finalmente entenderem o que está ocorrendo naquela região do Universo.

Estrela Eta Carinae
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Utilizando dados registrados em diversos telescópios da América do Sul durante o último apagão do objeto, o pesquisador Augusto Damineli e seu colega Mairan Teodoro, ligados à Universidade de São Paulo, concluíram que o evento não é provocado por um único fenômeno como se pensava anteriormente, mas por dois eventos distintos e entrelaçados.
Para entender exatamente o que ocorre é necessário explicar que Eta Carinae é um sistema binário, composto de duas grandes estrelas que orbitam entre si. A principal e maior é Eta Carinae A, de aproximadamente 90 massas solares e a segunda é Eta Carinae-B, bem menor, com cerca de 36 massas solares e dez vezes menos brilhante.
Parte do fenômeno do apagão já era já razoavelmente conhecido e estudado - inclusive pelos próprios pesquisadores brasileiros - e é atribuído à passagem de Eta Carinae A a frente de Eta Carinae B, bloqueando a passagem de luz em diversos comprimentos de onda antes de chegar aos instrumentos na Terra.
No total, esse eclipse estelar dura aproximadamente 30 dias. Como o apagão de Eta Carinae dura mais ou menos 90 dias, alguma coisa ainda não conhecida estava prolongando o blecaute e intrigando os astrofísicos.

Vento Solar
De acordo com o trabalho de Damineli e Teodoro, aceito para publicação no Astrophysical Journal, o prolongamento do apagão no espectro dos raios-x pode ser creditado a um intrincado mecanismo associado ao colapso dos ventos estelares.

No entender dos cientistas, após o término do eclipse os dois objetos estão se aproximando do ponto da menor distância entre eles, chamado periastro, da ordem de 230 milhões de quilômetros. Neste momento, os ventos de Eta Carinae A passam a dominar o sistema duplo e bloqueiam os ventos da estrela menor Eta Carinae B, soprando-os de volta à superfície.
Ocorre então o que é chamado de colapso da zona de colisão dos ventos estelares, que até aquele instante estavam em equilíbrio. Isso, segundo os pesquisadores, trás duas consequências imediatas: o bloqueio da emissão de raios-x que chegam à Terra e o mais interessante, promove emissão eletromagnética no comprimento do ultravioleta. Em outras palavras, em pleno apagão de raios-x ocorre um clarão em ultravioleta, fenômeno que nunca havia sido observado.

Linha espectral
Esse inesperado brilho no espectro ultravioleta foi registrado pelos brasileiros durante o último apagão da estrela em 2009 e foi detectado de forma indireta por meio do registro de uma fraca linha espectral de gás hélio ionizado, a Hell4686 A. Essa linha, identificada em um equipamento chamado espectrógrafo, é uma espécie de assinatura característica da existência de uma fonte de raios ultravioleta naquela região.
“O sinal do hélio ionizado que vimos durante o apagão de 2009 é apenas 20% maior do que o limite capaz de ser medido por telescópios”, disse Damineli. Segundo ele, isso equivale ao brilho de 10 mil sóis no comprimento de onda do ultravioleta extremo.

Eta Carinae
Eta Carinae é um objeto gigantesco e distante. Não é possível de ser visto à vista desarmada, mas pode ser encontrada com auxílio de binóculo ou telescópio na constelação da Carina, situada ao lado do Cruzeiro do Sul.
Seu diâmetro é de cerca de 135 milhões de quilômetros e sua luminosidade chega a ser 5 milhões de vezes maior do que a do Sol. Quando entra no período de blecaute, deixa de emitir radiação no espectro de raios X, ultravioleta e ondas de rádio.
Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua grande massa e alta luminosidade. De acordo com os cientistas, Eta Carinae pode explodir como uma supernova ou hipernova a qualquer momento.
“Quando explodir, sua morte deverá produzir uma explosão de raios gama, o tipo de evento mais energético que ocorre no Universo”, afirma Damineli.
Há 170 anos, a megaestrela entrou em sua fase terminal. Desde então sofre grandes explosões e perde matéria da ordem de dezenas de massas solares, o que aumenta temporariamente seu brilho. Em 1843, durante meses a estrela se tornou visível a olho nu em pleno dia, rivalizando em brilho com Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Brasileiro_pode_ter_desvendado_misterioso_apagao_de_Eta_Carinae&posic=dat_20120216-093923.inc

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Em Salvador, vidas são transformadas no Missão Calebe

Salvador, BA...[ASN] Em Salvador, no bairro de Amaralina, dezesseis jovens dedicaram todo o mês de janeiro ao projeto Missão Calebe. Por lá, os testemunhos são intensos e vidas foram transformadas pelo poder de Deus. Os desafios se apresentaram já na primeira semana, mas os meninos e meninas permaneceram firmes no propósito de evangelizar a comunidade.


A líder da equipe, Lisandra Santos encontrou, sem motivo aparente, todos os convites que seriam distribuídos à população encharcados. Triste, pensou: “como as pessoas irão comparecer as reuniões se não poderão saber que elas estão acontecendo?” E a partir desse momento os “calebes” decidiram orar e se consagrar para se aproximarem ainda mais de Deus.

Michel SantanaPassado o momento tenso, os “calebes” decidiram se organizar numa escala de consagração a Deus. A partir daí, perceberam que precisavam estar atentos para alcançarem êxito na realização do trabalho missionário.  A partir desse dia a equipe passou a intensificar as orações, e os frutos dessa nova decisão puderam ser percebidos.

Dayane Christie passava por um momento delicado em sua vida espiritual. Afastada da denominação onde congregavam, sentiu a necessidade de buscar a Deus numa Igreja Adventista. Chegando lá, foi acolhida pelos “calebes” e decidiu permanecer estudando a Bíblia e participando intensamente da rotina deles. “Quando me dei conta já estava dando estudos bíblicos com eles”, informou sorridente.
Os testemunhos não param por aí. Com uma vida tumultuada e marcada pelos vícios, Michel Santana também conheceu o projeto e decidiu abrir o coração para Jesus. O garoto aceitou estudar a Bíblia e imediatamente tornou-se um “calebe”. “Estudo a Bíblia pela manhã e a tarde saio para ensinar a outras pessoas o que aprendi. Dou sete estudos. Sou um ‘calebe’”, disse com entusiasmo. Dayane e Michel foram batizados no último dia 08 e a felicidade extravasa dos corações. [Equipe ASN, Thaiane Firmino]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6285-em-salvador-vidas-sao-transformadas-atraves-da-missao-calebe

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Saiba como funciona o sistema APT usados nos satélites NOAA

Diariamente centenas de satélites cruzam o espaço enviando as mais diversas informações. São satélites de navegação, telecomunicação, observação militar, telescópios, laboratórios espaciais, meteorológicos, etc.
Não há a menor sombra de dúvida de que o maior benefício do programa espacial norte-americano tenha sido o da observação meteorológica através de satélites. A possibilidade de poder observar as massas de ar e seus deslocamentos, fez dos satélites meteorológicos uma ferramenta sem igual na análise e previsão do tempo.
Desde o início dos anos 60, quando se iniciou o programa de desenvolvimento de satélites meteorológicos, foi mantida a filosofia de permitir a qualquer cidadão receber e decodificar os sinais emitidos por estes satélites de modo que não fosse mais necessário esperar aos jornais ou telefonais para que fosse possível a observação da “foto do satélite”.
De fato, a agilidade em poder receber estas imagens no momento exato em que o satélite passa sobre a estação, faz com que diversas vidas humanas possam ser salvas. Fenômenos de grande escala, como furacões, podem agora ser vistos à longa distância permitindo a evacuação das áreas de risco em tempo recorde.

A maioria dos satélites operacionais da atualidade cumpre esta missão enviando imagens digitais de alta-resolução às estações de terrenas especialmente equipadas. São imagens que podem facilmente chegar a mais de 100 Mbytes por passagem do satélite e requerem que as estações sejam equipadas com antenas parabólicas, rotores de posicionamento, receptores de microondas e decodificadores digitais. Apesar de serem imagens de alta resolução, faz com que apenas alguns centros de aquisição de imagens possam delas usufruir. Estas imagens são conhecidas como HRPT – High Resolution Picture Transmission.
Felizmente estes satélites também transmitem imagens analógicas de menor resolução, permitindo que com modestos receptores e decodificadores (foto ao lado) qualquer pessoa possa recebê-las. A recepção das imagens dos satélites meteorológicos é tão comum que diariamente milhares de radioamadores ao redor do planeta fazem desta atividade seu maior passatempo.
Estas transmissões são conhecidas como APT – Automática Picture Transmission.
Atualmente os satélites meteorológicos podem ser divididos em duas categorias distintas: satélites de Órbita Polar e satélites de Órbita Geoestacionária. Por hora vamos nos deter apenas aos satélites de órbita polar.
Satélites de Órbita Polar
Os atuais satélites de órbita polar de “sinal aberto” são os da série TIROS-NOAA operado pelo governo dos Estados Unidos e os satélites da série METEOR-COSMOS operados pela Rússia.
Orbitando em uma altitude de 1200 Km os satélites russos METEOR podem ser sintonizados na freqüência de 137.850 kHz. A série METEOR consiste de dezenas de satélites, porém por razões obscuras somente um deles, o satélite METEOR 3-5 é recebido normalmente.


Já os satélites americanos da série NOAA podem ser sintonizados nas freqüências de 137.500 kHz e 137.620 kHz. Orbitando a uma altitude de 840 Km, todos os satélites operacionais podem ser ouvidos sem dificuldades. Até o momento desta matéria estavam operacionais os seguintes satélites: NOAA-12 NOAA-15 E NOAA-17.
Os satélites da série NOAA são precisamente orientados no espaço em um tipo de órbita conhecida como hélio-síncrona (sincronizado pelo Sol). Isto significa que durante o transcorrer do ano a órbita do satélite com relação ao sol permanece praticamente constante, desta forma o satélite passa todos os dias sobre o mesmo ponto da Terra na mesma hora solar.
No início do programa, os satélites meteorológicos carregavam câmeras de TV a bordo para que as imagens pudessem ser captadas. No entanto devido a rápida deterioração do sistema captador de vídeo, aliado à extrema delicadeza do tubo captador empregado, resolveu-se substituir o sistema de captação de imagens empregado.
Hoje em dia nenhum satélite de observação meteorológica utiliza câmeras de TV a bordo.
Todos estes sistemas foram substituídos por um sistema eletro-óptico de altíssima precisão conhecido por Scanning Radiometer.
O scanning radiometer é basicamente composto por um sistema de lentes, um sistema de espelhos acoplado a um motor e alguns sensores de luz do tipo foto-diodos.

Basicamente o scan radiometer enxerga a Terra por uma estreita faixa que pode ser comparada à linha horizontal de um receptor de TV. A varredura vertical é efetuada pelo próprio deslocamento orbital do satélite.A figura abaixo ajuda a compreender melhor este processo.

O sistema de varredura opera continuamente de modo que enquanto o satélite estiver ao alcance da estação receptora a imagem estará sendo recebida e processada. Assim podemos deduzir que ao contrário de uma imagem de fac-símile, a foto de satélite não possui início nem fim. Seu início é determinado no momento em começamos a ouvir seus sinais e termina no momento que seus sinais não são mais captados.
A imagem produzida depende basicamente do tipo de sensor utilizado. Os sensores dos satélites NOAA respondem a vários comprimentos de onda e cobrem desde o espectro visível até o espectro infravermelho fazendo com que as imagens possam ser recebidas mesmo durante o período da noite.
Devido ao radiômetro operar em 5 comprimento de onda diferentes é também conhecido por radiômetro multiespectral. No formato digital HRPT todos os 5 canais podem ser recebidos simultaneamente à uma taxa de 600 Kbps, totalizando como foi dito anteriormente aproximadamente 100 Mbytes de imagens de alta-resolução. No entanto para recebê-las são necessários caros equipamentos.
Felizmente os computadores de bordo do satélite fazem uma “amostragem” destas imagens e as envia à estação receptora de APT em formato analógico, permitindo que a um custo relativamente baixo as imagens possam ser processadas em estações “não tão sofisticadas”.
Cada rotação do espelho do radiômetro eqüivale à uma linha na tela do monitor. Durante 1 minuto são executadas 120 rotações ou 120 linhas por minuto (LPM) sendo que cada linha contém tanto as informações da imagem visível como da imagem em infravermelho.
A primeira metade corresponde à imagem infravermelho e a segunda metade da linha corresponde à imagem visível sendo que uma linha completa tem duração de ½ segundo ou 500 milisegundos.
A qualidade da imagem recebida bem como seu brilho e contraste variam conforme o horário da passagem do satélite e da qualidade do sinal recebido. Com o sol muito acima, ou seja meio-dia local, a imagem parece mais chapada, com pouca acentuação do relevo. Já com o sol iluminando a Terra lateralmente o relevo é acentuado podendo-se distinguir inclusive as áreas de sombra, montanhas, serras e grandes lagos.
As imagens em infravermelho são bem diferentes, já que o que é mostrado são as diferenças de temperatura. Neste tipo de imagem os objetos mais quentes são mostrados em preto ao passo que os mais frios são apresentados em branco. As diferenças de temperaturas é que permitem distinguir entre lagos, áreas desertas, nuvens altas e baixas, etc.

Funcionamento
O sistema APT foi desenvolvido de modo que com pequeno custo pode-se montar uma verdadeira estação de recepção de imagens de satélites. O modo APT, assim como o fac-símile, permite a transmissão de imagens com boa resolução – 4 Km – em uma largura de banda relativamente estreita.
Quando dizemos resolução estamos nos referindo à resolução espacial. Isto significa o menor tamanho que um objeto deve possuir para que possa ser detectado e visualizado. No caso das imagens dos satélites NOAA esta resolução ou tamanho dos objetos é da ordem 4 Km
Quando você sintoniza um sinal APT, o tom de áudio que se ouve é o sinal da subportadora de vídeo modulando em amplitude um sinal de 2400 Hz. Este tom de áudio lhe parecerá contínuo porém notará que o mesmo parece estar “gorjeando”,um pouco tremido.
Esta tremulação é devida à modulação dos diferentes tons de cinza da imagem varrida pelo radiômetro. Os picos de amplitude desta subportadora correspondem as porções mais claras da imagem ao passo que as amplitudes mais baixas representam as áreas mais escuras. As amplitudes intermediárias entre destes dois extremos representam as áreas cinzas da imagem.
Ao contrário da transmissão de fac-símile onde as variações de brilho e contraste da imagem são feitas variando-se a freqüência do sinal de áudio transmitido, no caso da imagem APT estas variações são transmitidas variando-se (modulando) a amplitude do sinal de 2400 Hz presente no sinal de VHF sintonizado em 137 mHz.

Ouça o sinal de áudio enviado pelo satélite NOAA-17
Na figura abaixo podemos ver uma linha completa de uma imagem NOAA no formato APT.

1 – Pulso de sincronismo da imagem Infravermelho
Consiste em um trem de pulsos de 7 ciclos na freqüência de 832 Hz. Em nenhum momento usaremos este sinal em nossa interface. Apenas a título de curiosidade, este é o sinal responsável pelo “tic-toc” característico dos satélites NOAA.
2 - Pulso da pré-varredura Infravermelho
Ligeiramente antes do sensor iniciar a varredura da superfície do planeta existe um breve momento onde o que está sendo varrido é o espaço vazio. Como as áreas frias aparecem em branco na imagem infravermelho este sinal aparecerá na imagem como uma faixa branca na lateral da imagem mostrada. Uma vez a cada minuto o clock do computador de bordo do satélite insere uma marca nesta faixa, produzindo uma linha negra sob fundo branco na lateral da imagem. Estas marcas de tempo constituem uma valiosa referência da informação recebida.
3 – Varredura da imagem em Infravermelho Metade da imagem total recebida correspondente ao canal infravermelho. Caso o nível do sinal do receptor tenha sido ajustado para ótima performance na imagem do canal visível, o sinal correspondente a este lado da linha será fortemente saturado, produzindo uma imagem muitobranca no momento da aquisição. Falaremos dos ajustes do nível de recepção um pouco mais a frente.
4 – Telemetria infravermelho
Ao final de cada linha do canal infravermelho são inseridas dezenas de informações codificadaspelo computador de bordo. Informações sobre todos os sub-sistemas dos satélites são processadas e “impressas na imagem” para que programas especiais possam determinar o estado do satélite. Estas informações aparecem na imagem como uma espécie de código de barras. Também estes sinais serão ignorados por nossa interface já que não haverá decodificação de telemetria.
5 – Pulso de sincronismo da imagem Visível
Após a imagem infravermelho segue a imagem visível. Este trem de pulso é similar ao pulso de sincronismo infravermelho porém são 7 pulsos na freqüência de 1040 Hz. Da mesma forma que o pulso de sincronismo da imagem infravermelho, também não utilizaremos estes pulsos em nossa interface.
6- Pulso da pré-varredura da imagem visível
Igual ao pulso de pré-varredura da imagem infravermelho porém as marcas dos minutos são brancas em fundo preto.
7 – Varredura da imagem no espectro-visível
Segunda metade da imagem total correspondente ao espectro visível da imagem recebida. Devido a esta imagem ser exatamente igual a vista pelos nossos olhos, sua interpretação fica extremamente facilitada, principalmente se você ainda estiver iniciando na tarefa de recepção das imagens de satélites. Nesta imagem as nuvens são brancas, os rios, lagos e oceano são escuros e montanhas, vales e serras possuem tonalidades de cinza facilmente identificáveis.
Se você é iniciante em imagens de satélites esqueça inicialmente as imagens infravermelho dando atenção especial às imagens visíveis, otimizando os ajustes de recepção.
8 – Telemetria do Espectro Visível
A exemplo da imagem do canal infravermelho, a imagem visível também termina com dados de telemetria dos sistemas de bordo do satélite.
Durante a noite, devido a ausência de luz, duas situações distintas podem acorrer: o lado da imagem visível poderá estar totalmente negro devido a falta de iluminação na superfície da Terra ou o computador de bordo poderá preenchê-lo com qualquer outro canal infravermelho, já que existem 5 canais disponíveis.
Mesmo sendo canais infravermelhos as imagens parecerão diferentes pois os comprimentos de onda captados pelo radiômetro são distintos. Novamente aqui existem grandes diferenças entre as 2 metades da imagem recebida de modo que usuários iniciantes devem ajustar os níveis do receptor de VHF de modo a otimizar somente um dos canais.


Starsat Imagens Espaciais
Este artigo foi extraído do "Manual completo de recepção de imagens de satélites". Além de bastante informação sobre o tema, este manual ensina aos interessados como construir sua própria estação de sensoriamento remoto de baixo custo, exatamente igual a que aparece nas imagens acima. Não é um kit ou uma obra para leigos, mas leitura obrigatória para aqueles que têm curiosidade e interesse real em conhecer mais sobre o assunto.

Fonte: http://www.apolo11.com/noaa_17_apt.php?titulo=Saiba_como_funciona_o_sistema_APT_usados_nos_satelites_NOAA&posic=dat_20050224-183736.inc

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Motoqueiros levam livro A Grande Esperança a regiões fronteiras do Ceará

Fortaleza, CE...[ASN] Quem disse que há limites para levar a Esperança? No ônibus, no trem, metrô, carro, a pé e de moto. Foi essa a estratégia utilizada pelos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) da região de Icó (CE) para espalhar 700 livros A Grande Esperança. O projeto intitulado “Trilha Fronteiras da Esperança” foi realizado a fim de entregar os exemplares em comunidades da região fronteira entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. 

Foram cerca de 30 motoqueiros e acompanhantes, uma média de 50 pessoas, percorreram locais que, provavelmente, não seriam alcançadas sem o esforço conjunto. Os agentes da Esperança, além de disponibilizarem literatura, visitaram as comunidades com entrega de roupas. De acordo com o líder da igreja adventista para a região de Icó, pastor Erivaldo Santos, em cada localidade visitada a recepção ao grupo de missionários foi surpreendente. “As pessoas se amontoavam ao redor de nós para receber o livro A Grande Esperança. Foi uma experiência única! Indivíduos que possuíam parentes adventistas ou haviam frequentado por algum tempo a igreja adventista retornaram a Cristo e ajudaram na ação missionária”, afirmou.

Com isso, várias pessoas se uniram ao grupo para participar do projeto. Membros da própria comunidade saiam para entregar livros, adventista ou não, motoqueiro ou não, eles se empenhavam em fazer parte dessa empreitada. Segundo o pastor Erivaldo, de outra maneira essas regiões fronteiras jamais teriam conhecido a Esperança. “Fomos a locais de difícil acesso, geralmente esquecidos por não estarem no foco do desenvolvimento. Existem lugares centrais que precisam da presença adventista, mas Deus nos levou para lá. Agora estou realizado por ter a certeza de que eles já possuem a Verdade”, concluiu.

Ao fim foi realizada uma cerimônia de condecoração àqueles que participaram da ação missionária. Placas de reconhecimento e troféu foram entregues para memorização do projeto. [Equipe ASN, Thais Firmino].

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6272-motoqueiros-levam-livro-a-grande-esperanca-a-regioes-fronteiras-do-ceara

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Terra: Estudo mostra que Amásia será o próximo supercontinente

Utilizando um novo modelo que usa a história geológica da Terra, cientistas estadunidenses concluíram que um novo supercontinente deverá se formar ao redor do círculo polar ártico, a partir da fusão entre os continentes americano e asiático. O estudo é uma alternativa às teorias tradicionais que explicam os ciclos supercontinentais.

De acordo com Ross Mitchell, ligado à Universidade de Yale e principal autor do trabalho, o novo supercontinente - batizado de Amásia - deverá se formar em cerca de 120 milhões de anos, após a o bloco asiático deslizar por baixo da América em um processo conhecido como subducção. Segundo o estudo, publicado recentemente pela revista científica Nature, a América ficaria praticamente na mesma localidade, enquanto o Mar do caribe e o oceano ártico desapareceriam.
Os modelos tradicionais mostram que áreas supercontinentes sucessivas se formam ou no mesmo local, por meio de um processo conhecido como "introversão" ou então em lados opostos do globo, através do processo de "extroversão". No entanto, a nova pesquisa mostra que a nova formação geológica não cabe em nenhum desses modelos.
No estudo, a equipe de Mitchell apresenta uma posição alternativa para formação Amásia. Nela, o próximo supercontinente ficaria a 90 graus de longitude oeste de distância da Pangeia, último grande supercontinente do passado. Pangéia se localizava onde hoje está a África e se rompeu há 200 milhões de anos.

Posições supercontinentais
A teoria de Mitchell é alicerçada principalmente na análise do alinhamento dos elementos magnéticos em rochas antigas (paleomagnetismo), que revelou onde se localizavam os polos magnéticos do planeta durante períodos específicos da história da Terra. Isso permitiu que os pesquisadores de Yale reunissem informações importantes para calcular as posições de Pangéia e os dois supercontinentes anteriores, Rodínia e Nuna.

Os cálculos mostram que tanto a Rodínia como Pangéia se formaram a cerca de 90 graus com relação aos respectivos supercontinentes antecessores. Com os resultados não se adequavam nem ao modelo da introversão nem ao modelo da extroversão, Mitchell e seus colegas propuseram um novo modelo, que batizaram de "ortoversão".
"É importante destacar que essa versão não é apenas uma solução de meio termo. Ela apresenta um estilo específico de transição intermediária", disse Mitchell.
"Agora que temos uma teoria dominante como supercontinentes tomaram forma, podemos especular como os ciclos supercontinentais vão acontecer no futuro e esse modelo mostra que o Oceano Ártico e o mar do Caribe vão fechar, fundindo as Américas e a Ásia praticamente no Polo Norte".

Modelo Elegante
Brendan Murphy, ligado ao Departamento de Ciências da Terra, da Universidade São Francisco Xavier, no Canadá disse que o novo estudo será de grande valor para a comunidade geológica.
"É certamente um modelo bastante elegante e qualquer metodologia que forneça uma explicação unificada e plausível para uma série de acontecimentos enigmáticos nos impulsiona para frente. Acredito que isso deverá estimular a comunidade geomagnética e tectônica a sair a campo e testar o novo modelo. Mesmo que esteja errado, ao longo dos anos devemos aprender muito, mas para isso precisamos testar".

Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Terra_Estudo_mostra_que_Amasia_sera_o_proximo_supercontinente&posic=dat_20120209-092010.inc

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Jovens Calebes do Rio levam mais de 200 pessoas ao batismo

Rio de Janeiro, RJ... [ASN] A princípio tudo parecia uma grande aventura, colocar uma mochila nas costas e sair de porta em porta oferecendo ajuda a pessoas desconhecidas, porém a Missão Calebe 3.0 causou uma verdadeira revolução na região sul do Estado do Rio de Janeiro, no mês de janeiro e no início de fevereiro quando mais de trezentos jovens se envolveram numa expressiva mobilização social e missionária.

Os serviços prestados a comunidade variavam conforme a necessidade da localidade. Em algumas regiões foram oferecidos tratamento dentário, verificação de glicose, limpeza e pintura de casas, jardins, praças e creches. A zona oeste do rio, em Senador Camará, a principal atividade foi à distribuição de mais de sete mil exemplares do livro A Grande Esperança.

Além dos projetos sociais, os “calebes” dedicaram um período diário para apresentar as verdades bíblicas nos lares, além da série evangelística realizada no período da noite. Tanto esforço e trabalho não foram em vão, pois até o presente momento 220 pessoas foram batizadas.
Para o líder religioso Joseph Samora, responsável pelos “calebes” de Miguel Couto, foi muito bom ver os jovens que antes estavam afastados da igreja retornando e trabalhando incansavelmente pela salvação de pessoas.
Isa Andrea Alves, coordenadora dos Calebes da ARS também comentou a maneira como os jovens se doaram para o projeto e concluiu: “Jovens que antes estavam completamente envolvidos com as coisas seculares abandonaram tudo para seguir a Jesus”. [Equipe ASN, Ruth Albuquerque]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6266-jovens-calebes-do-rio-levam-mais-de-200-pessoas-ao-batismo-

Estudo mostra que rotação de Vênus é mais lenta do que se acredita

Comparando imagens captadas por duas sondas espaciais em momentos diferentes, pesquisadores europeus constataram que diversos elementos geográficos da superfície venusiana haviam mudado de posição. Apesar de estranho, os cientistas acreditam que o motivo é que Vênus gira mais devagar do que as medições anteriores mostravam.

Para chegarem a esta conclusão, os cientistas utilizaram imagens captadas recentemente pela sonda europeia Venus Express no comprimento de onda do infravermelho, que penetraram na densa atmosfera venusiana. Em seguida compararam as cenas com imagens registradas nos anos de 1990 pela nave norte-americana Magellan (Magalhães).
A comparação mostrou que algumas feições geográficas estavam deslocadas em cerca de 20 km do lugar onde deveriam estar.
Como as medições são bastante detalhadas, essa pequena discrepância deverá auxiliar os cientistas a determinar as características do núcleo planetário, principalmente se Vênus tem um núcleo sólido ou líquido.
Para os pesquisadores, se Vênus tem um núcleo sólido, a sua massa deve ser mais concentrada em direção ao centro. Neste caso, a rotação do planeta reagiria menos a forças externas.
A mais importante destas forças é a própria atmosfera do planeta, extremamente densa - mais de 90 vezes a pressão na Terra ou dos mais intensos sistemas meteorológicos de alta velocidade, que se acredita poderem alterar a taxa de rotação do planeta através de fricção com a superfície.
Na Terra
A Terra também experimenta um efeito semelhante, em grande parte causada pelos ventos e marés. Sob essa ação, o comprimento de um dia na Terra pode mudar em cerca de um milésimo de segundo e depende sazonalmente, com a mudança nos padrões de vento e temperaturas ao longo de um ano.
Em Vênus
Nos anos de 1980 e 1990, a sonda russa Venera e a norte-americana Magalhães fizeram detalhados mapas de radar da superfície de Vênus e nos forneceu a primeira visão detalhada deste mundo único e hostil.
Durante quatro anos, a Magalhães observou as características geológicas do planeta, fornecendo dados que permitiram aos cientistas a determinarem a duração do dia em Vênus, estabelecido atualmente como 243.0185 dias terrestres. .
No entanto, as feições superficiais registradas pela Venus Express 16 anos depois só podem ser alinhadas com as cenas captadas pela Magalhães se o comprimento do dia em Vênus for em média 6.5 minutos maior que o medido pela Magalhães. Esses números concordam com as mais recentes medições de longa duração feitas da Terra através de pulsos de radar.
Descartando Erros
"Quando os dois mapas não se alinharam, a primeira coisa que eu pensei é que havia um erro nos meus cálculos feitos com os dados da Magalhães, mas descartamos cada erro que poderíamos imaginar", disse Nils Müller, cientista planetário ligado ao Centro Aeroespacial da Alemanha e autor de um dos trabalhos que investigam a rotação de Vênus.
Outro pesquisador, Ozgur Karatekin, ligado ao Observatório Real da Bélgica, também levantou a possibilidade do erro ser devido à possíveis variações aleatórias de curto prazo e que pudessem ocorrer em um dia venusiano, mas concluiu que esse erro desapareceria nas análises de longo prazo, o que não ocorreu.
Outras possibilidades
Modelos atmosféricos mais recentes têm mostrado que o planeta poderia ter ciclos meteorológicos que ao longo de décadas influenciassem no período de rotação. Além disso, outros efeitos não podem ser descartados e estão sendo estudados, entre eles a troca de momento angular entre Vênus e Terra, notadamente quando os dois planetas se posicionam relativamente próximos entre si.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Estudo_mostra_que_rotacao_de_Venus_e_mais_lenta_do_que_se_acredita&posic=dat_20120210-114129.inc

Comunidade solicita presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia em seu território

Fortaleza, CE...[ASN] Neste final de semana, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) de Irauçuba (CE), realizaram mais uma etapa do projeto A Grande Esperança. O evento consistiu na entrega de mais de 900 livros em Missi (CE), localidade que recebeu no ano passado uma equipe da Missão Calebe 5.0.

Desde que o projeto “A Grande Esperança” foi lançado para a igreja, com abrangência mundial, os membros da IASD de Irauçuba estão comprometidos em levar Esperança. Neste final de semana chegou a vez das famílias de Missi receberem os livros, mas a surpresa veio com a recepção dos moradores. A população ficou radiante com a chegada dos membros e mencionaram o trabalho realizado pelo grupo de “Calebes” no vilarejo. Segundo o líder da IASD para a região, pastor Alexandre Araújo, a comunidade solicitou a existência de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia no local. “Estamos avaliando possibilidades da compra de um terreno em Missi, a população está ansiosa pela nossa presença”, afirmou Araújo.

O grupo de Irauçuba adquiriu exemplares com a intenção de entrega-los em todo o município e vilarejos próximos. De acordo com o pastor Araújo a igreja está motivada para cumprir a missão de levar o evangelho de Jesus Cristo a outras pessoas. “Todos estão saindo da mornidão e se empenhando para obedecer a ordem de Deus”, afirmou

O empenho do grupo está sendo notado durante todos os dias da semana, pois diariamente grupos se reúnem para entregar os periódicos em vilarejos próximos a fim de não perder tempo na realização do trabalho. Por tanto, como essa etapa realizada em Missi, já existem mais três momentos marcados no calendário da equipe. [Equipe ASN, Thais Firmino]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6267-comunidade-solicita-presenca-da-igreja-adventista-do-setimo-dia-em-seu-territorio

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Atividade solar baixa não reduz efeitos do aquecimento global

Um recente estudo sobre o balanço térmico da Terra mostrou que apesar da baixa atividade solar verificada entre 2005 e 2010, o planeta continuou a absorver mais energia do que aquela que é devolvida ao espaço, reforçando a tese de que os gases gerados pela atividade humana continuam sendo a força propulsora do aquecimento global.

O estudo foi elaborado por James Hansen, diretor do Goddard Institute for Space Studies, da Nasa e publicado pelo periódico especializado Atmospheric Chemistry and Physics em dezembro de 2011.
De acordo com o trabalho, a irradiância solar total - a quantidade de energia produzida pelo Sol que atinge o topo de cada metro quadrado da atmosfera da Terra - normalmente cai cerca de 0.1% durante as diminuições cíclicas da atividade solar, chamadas mínimos solares. Normalmente, esses mínimos solares ocorrem a cada onze anos e persistem aproximadamente por 1 ano, mas o mínimo mais recente persistiu dois anos a mais que o normal, tornando-o o maior mínimo solar já registrado desde o início da Era Espacial.
Segundo Hansen, durante os seis anos de baixa atividade solar que durou o estudo, a Terra absorveu cerca de 0.58 Watt a mais por metro quadrado do que devolveu ao espaço. O valor calculado do desequilíbrio é mais que o dobro da quantidade média normal absorvida pelo sistema entre os mínimos e máximos solares, que é de 0,25 por metro quadrado.
Identificar a magnitude do desequilíbrio de energia é fundamental para a ciência do clima, pois oferece uma medida direta do estado climático do planeta. Além disso, cálculos de desequilíbrio energético também servem como base para as projeções de mudanças climáticas futuras. Se o desequilíbrio é positivo e mais energia entra no sistema do que sai, o aquecimento da Terra cresce. Se o desequilíbrio for negativo, o planeta resfria.

"O fato de observarmos um desequilíbrio positivo, apesar do mínimo solar prolongado não é uma surpresa, pois já aprendemos bastante sobre o sistema climático. No entanto, vale a pena continuar observando já que fornece evidências inequívocas de que o Sol não é o motor principal do mecanismo do aquecimento global", disse Hansen.
De acordo com cálculos realizados por Hansen e seus colegas, esses 0,58 watts por metro quadrado de desequilíbrio significa que o nível de emissão de dióxido de carbono necessita ser reduzido para cerca de 350 partes por milhão para trazer o balanço de energia de volta para o ponto de equilíbrio. As medidas mais recentes mostram que os níveis de CO2 estão atualmente em 392 partes por milhão e deverão continuar crescendo.

Milhares de Boias Oceânicas
Durante muitos anos, os climatologistas vêm refinando os cálculos de desequilíbrio de energia da Terra, mas esta nova estimativa é fruto de grandes avanços em relação às tentativas anteriores, principalmente devido às melhores medições de temperatura do oceano.

Uma dessas melhorias veio com a instalação de milhares de boias de livre flutuação que monitoram diretamente a temperatura, pressão e salinidade dos oceanos, desde o topo até uma profundidade de 2 mil metros.
Essa rede, chamada Argo, tem crescido dramaticamente nos últimos anos desde que os pesquisadores começaram sua implantação há uma década. Hoje, o sistema está composto de mais de 3400 boias, que diariamente medem e enviam dados em tempo real para os pesquisadores.
Para o estudo, Hansen utilizou a rede de boias Argo juntamente com outros dados terrestres e de satélite. As análises mostraram que os oceanos superiores absorveram cerca de 71% do excesso de energia enquanto os mares austrais absorveram 12%. A zona abissal do oceano, entre 3 mil e 6 mil metros absorveu 5% e áreas geladas absorveram 8%. Áreas continentais ficaram com 4%.

Fonte: http://www.apolo11.com/mudancas_climaticas.php?titulo=Atividade_solar_baixa_nao_reduz_efeitos_do_aquecimento_global&posic=dat_20120207-095135.inc

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

[Artigo] Chegou a hora

A chegada de 2012 multiplicou as especulações sobre uma catástrofe global e o fim do mundo. Tudo como resultado das previsões do Calendário Maia para 21 de dezembro, indicando a mudança de uma era, interpretada por muitos como o apocalipse final.
Os próximos meses prometem muitas discussões sobre os riscos de um colapso do planeta e das diferentes profecias sobre o fim do mundo. Será o cenário ideal para colocar medo, ansiedade e insegurança na agenda de muita gente. Além de Hollywood, que cada vez mais trata do tema, as notícias também indicam o aumento da construção de abrigos nucleares, a mudança de famílias para regiões tidas como neutras em uma tragédia global e o descontrole ambiental. O povo está se preparando para o pior.
Por outro lado, é interessante observar como as pessoas se envolvem nessas discussões e especulações, quando a verdade é tão simples, clara e acessível. A Bíblia apresenta os sinais, os tempos, as profecias e as interpretações. Por que acreditar em um calendário, quando temos nas mãos as profecias verdadeiras? A realidade é que as pessoas estão carentes, tentando se apegar a algo que lhes traga segurança. Aí está o cenário ideal para apresentarmos o caminho que afasta o medo e traz a verdadeira esperança. Chegou a hora de testemunharmos com poder!
Precisamos avançar comprometidos e não perder nenhuma oportunidade de apresentar a realidade do tempo em que vivemos e os sinais da vinda de Cristo, sempre dando ênfase à salvação e não à destruição. Vamos fazer isso em cada casa, entregando um livro A Grande Esperança, em que “a última mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 127). É um sonho ousado, mas chegou a hora. Pelo poder do Espírito Santo e a participação de cada membro da igreja, será realidade.
Temos cerca de 70 milhões de residências na América do Sul e queremos alcançar todas entre 2012 e 2013. A Igreja encomendou 52 milhões de livros apenas para este ano. Isso nunca aconteceu em nossa história. É um verdadeiro despertar! Muitas cidades já serão completamente alcançadas em 2012. Mas vamos continuar até alcançar os 70 milhões de lares, a fim de que a mensagem esteja acessível em todo o nosso continente. Esse é um movimento da Igreja mundial, que vai distribuir 166 milhões de livros, e precisamos fazer nossa parte. No dia 24 de março, vamos às ruas com mapas na mão, começando o movimento de visitação de casa em casa. Nesse dia, queremos entregar a metade dos livros. O restante será entregue até o fim do ano. Enquanto a sociedade discute a grande destruição, vamos espalhar A Grande Esperança como “folhas de outono”.
Esse grande movimento é parte de um projeto ainda maior que deverá envolver toda a Igreja e cada membro. São seis diferentes iniciativas:
1. Reavivamento e Reforma. A ênfase permanente em buscar Deus na primeira hora de cada dia, clamando pelo batismo do Espírito Santo. No dia 10 de março, vamos nos unir num sábado de jejum e oração.
2. Impacto Esperança. Acontecerá no dia 24 de março, com a igreja nas ruas e A Grande Esperança nas mãos. Será o grande dia. Esse movimento também será virtual. No site www.esperanzaweb.com, você pode ajudar na distribuição de 10 milhões de livros online. Ali você também vai encontrar o livro em texto e áudio, além de poder baixá-los para leitura em tablets e smartphones.
3. Amigos da Esperança. Cada adventista convidará um amigo para visitar a igreja no dia 31 de março. No domingo, começaremos o evangelismo da Semana Santa.
4. Semana Santa. Será realizada dos dias 1º a 8 de abril, começando preferencialmente nos lares e encerrando na igreja, de sexta a domingo.
5. Evangelismo via satélite. O pregador será o pastor Alejandro Bullón e a programação será transmitida a partir de Lima, Peru, nos dias 3 a 10 de novembro.
6. Plantio de novas igrejas. Cada distrito pastoral plantando uma igreja durante o ano.
Há poucas semanas, o mundo acompanhou as notícias e imagens do acidente com o navio Costa Concórdia, na Itália. No meio das mais de 4 mil pessoas a bordo, estava a família Paredes. Adventistas do sétimo dia e membros da igreja em Cuzco, no Peru, o irmão Milton, a esposa Edelmira e a filha Diana estavam se preparando para descansar, depois de receber o sábado no culto de pôr do sol, quando o acidente aconteceu. Tentando encontrar resgate, foram empurrados, caíram nas águas frias do Mar Mediterrâneo e nadaram para salvar a vida. De volta ao Peru, foram entrevistados por diferentes meios de comunicação. Foi emocionante ver como eles testemunharam sua fé e aproveitaram a oportunidade para entregar o livro A Grande Esperança (Veja apenas um exemplo em http://www.tuteve.tv/noticia/actualidad/48147/2012-01-18-familia-peruana-sobreviviente-a-naufragio--/.)
Esse é o espírito do projeto A Grande Esperança. Cada membro aproveitando todas as oportunidades para testemunhar, participar e colocar um livro em cada casa, para que, finalmente, possamos ir para nossa verdadeira casa. Chegou a hora!

Erton Köhler é líder sul-americano da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6239-artigo-chegou-a-hora

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Estudo confirma que meteorito africano veio de Marte

No dia 18 de julho de 2011, uma brilhante bola de fogo cruzou todo o vale de Oued Drâa, no leste do Marrocos. Incrédulas, as testemunhas disseram que o céu se tornou amarelo e esverdeado e após duas explosões supersônicas o objeto se partiu em dois, produzindo uma chuva de fragmentos que se espalharam por mais de 50 km.

Meteorito Marciano Tissint
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Com o passar dos dias o evento foi sendo esquecido, mas três meses depois os nômades da região começaram a encontrar diversas rochas pequenas, diferentes daquelas que conheciam e que pareciam terem sido derretidas. A notícia se espalhou rapidamente e chamou a atenção dos cientistas que passaram a coletar as rochas encontradas.
No total, foram recolhidos cerca de sete quilos de fragmentos e após diversas análises não restaram mais dúvidas. Aquele monte de rochas fundidas tinha vindo de Marte e eram de um tipo de raro de meteorito, com poucos exemplares disponíveis para estudo.
Batizado Tissint, em homenagem ao vilarejo onde a maior parte dos fragmentos foi encontrada, o meteorito é do tipo shergottite basáltico, formado por atividade vulcânica.
Origem
Para verificar se um meteorito veio ou não de Marte, a sua composição química é comparada com as rochas estudadas da superfície marciana e é estudado e avaliado por diversos centros ao redor do mundo.
"O estudo da história da cristalização desta rocha ígnea nos permite espreitar para trás e dizer algo sobre o magma e o interior de Marte, além de precisar de qual região do planeta ela veio", disse Christopher Herd, ligado à Universidade de Alberta, no Canadá, e presidente da comissão que confirmou o nome e origem do meteorito.
Como acontece?
Essas rochas chegam à Terra após serem ejetadas de Marte devido à colisão com algum objeto de grande porte, quando então os fragmentos são arremessados ao espaço à grandes velocidades. Libertados da atração gravitacional do planeta, ficam à deriva até serem atraídos novamente por outro corpo celeste. Se chegam à Terra, rompem a alta atmosfera na forma de uma bola de fogo e em alguns casos atingem a superfície do planeta, quando recebem o nome de meteorito.
Até hoje, apenas 86 meteoritos foram confirmados como vindos do Planeta Vermelho. Desses, apenas 33 são do tipo shergottite basáltica, igual ao meteorito Tissint.

Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Estudo_confirma_que_meteorito_africano_veio_de_Marte&posic=dat_20120203-110651.inc

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ADRA Brasil promove projetos de música em núcleos de São Paulo

São Paulo, SP...[ASN] A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, ADRA Brasil em São Paulo possui seis núcleos infantis em diferentes cidades. Entre eles estão os núcleos de Cubatão, Ibiúna e Itanhaém, localizados no litoral sul e no interior de São Paulo. Em Cubatão, o projeto já existe há dois anos e se chama “Vivendo e Aprendendo com Música”. A iniciativa atendeu 60 crianças o ano passado e a previsão é quem em 2012 cerca de 80 crianças participem das aulas. Entre as opções oferecidas aos alunos estão as aulas de violão, teclado e flauta.

Para Marlene de Almeida, coordenadora de Cubatão, o projeto é a realização de um sonho e um pedido da comunidade. O bairro em que o núcleo está localizado fica distante do conservatório de música da cidade, além da concorrência ser muito grande e, por isso, o número de vagas também. Já o projeto de Ibiúna tem um ano e atualmente 42 das 50 crianças participam das aulas. Um aluno de um dos núcleos que participaram do projeto é a prova de que a música ajuda no desenvolvimento intelectual das crianças. De acordo com Cleonice Campo, pouco tempo depois de ter iniciado as aulas de música, ele teve um aumento de concentração e houve uma evolução no seu quadro de aprendizagem.

O núcleo de Itanhaém – que é coordenado por Isabel Gomes – por 10 meses ofereceu aos alunos do núcleo o projeto “Aprendendo com Música em Itanhaém”. Durante este tempo os 50 alunos que participaram tiveram a oportunidade de aprender violão, teclado e flauta. O projeto está paralisado, mas existem perspectivas para que as aulas voltem a ser dadas o ano que vem.

No final do ano passado, no dia 15 de dezembro, os núcleos de Cubatão e Ibiúna apresentaram suas audições musicais, respectivamente no período da manhã e durante a noite. O secretário de cultura da cidade de Ibiúna, Mauro Issler, esteve na audição e se identificou muito com o trabalho realizado no núcleo da ADRA na cidade. Ele disse que só a educação, o alfabeto, a matemática, não levam as crianças a lugar algum. Para ele só essas coisas isoladas não humanizam as pessoas, ao contrário da cultura que a pessoa Apresentação de flautas em Cubatão adquire ao longo da vida, o que inclui a música. “Eu não conhecia o trabalho do núcleo. Já passei muito aqui na frente, mas não tinha sido formalmente apresentado e fiquei impressionado, emocionado. É um trabalho muito bacana. São crianças que em outras circunstâncias não teriam essa possibilidade”, disse o secretário.

Segundo o pastor Valter Araujo, diretor da ADRA da Paulistana, o objetivo é fazer com que todos os núcleos tenham projeto de música. “Dentro do nosso conjunto de projetos, a música é um diferencial. É uma oportunidade que as crianças têm de receberem uma atividade diferenciada”. [Equipe ASN, Isadora Schmitt Caccia]

Fonte: http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/6227-adra-brasil-promove-projetos-de-musica-em-nucleos-de-sao-paulo

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Telescópio VLT registra gigantesca área escura no Universo

Observar o céu repleto de estrelas é uma das mais prazerosas formas de contemplar o firmamento. Não tem quem não se encante. Mas, e quando algumas áreas aparentam não ter qualquer pontinho luminoso? Seria ali um local misterioso, onde as estrelas são consumidas por algum buraco negro desconhecido?

Barnard 68 Nuvem Molecular
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Antigamente, as regiões escuras no céu eram tratadas como uma espécie de buraco, onde as estrelas simplesmente não existiam. Com o passar do tempo, no entanto, os cientistas passaram a entender um pouco melhor essas regiões, que hoje são conhecidas como nuvens moleculares escuras.
Essas nuvens são formadas por uma alta concentração de poeira e gás molecular, que absorve praticamente toda a luz visível emitida pelas estrelas que estão no fundo. Como resultado, uma espécie de barreira luminosa é criada, dando a impressão de que se trata de um local do Universo desprovido de estrelas.
Assustadoramente escuras, essas nuvens moleculares são alguns dos lugares mais frios e também mais isolados no Universo
Uma das mais esplendidas nebulosas de absorção luminosa é uma nuvem escura localizada na direção à constelação de Ophiuchus, conhecida entre os astrônomos como Barnard 68, vista na foto acima.
A cena foi captada pelo telescópio VLT, localizado nos Andes Chilenos e mostra toda a grandeza e solidão dessa região do espaço, localizada a apenas 500 anos-luz de distância da Terra. De acordo com os cálculos, Barnard 68 tem cerca de meio ano-luz de diâmetro.
Como a luz visível é bloqueada pela nuvem, para sondar os objetos que estão escondidos atrás dela são usados telescópios que operam no comprimento do infravermelho, que não são absorvidos pelos gases e partículas que compõe a nuvem.
Não se sabe exatamente como as nuvens moleculares se formam, mas devido à alta densidade de gás, especialmente hidrogênio, sabe-se que esses objetos são verdadeiros berçários estelares. No entender dos cientistas, a própria Barnard 68 parece estar entrando em colapso, prestes a formar um novo sistema solar.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Telescopio_VLT_registra_gigantesca_area_escura_no_Universo&posic=dat_20120131-093442.inc